Tecnologia na educação

A tecnologia na educação como suporte ao ensino

Comunicação escolar
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A pandemia da COVID-19 acelerou uma constatação que já existia na comunidade escolar: a importância de integrar tecnologia e educação. Apesar da adoção do ensino remoto e híbrido ter sido uma novidade para muitas instituições, alguns colégios já faziam uso da tecnologia na educação como suporte ao ensino e ao relacionamento com famílias e alunos.

Agora, manter o avanço conquistado nessa área é alvo de preocupação:

Arte produzida pela ClassApp com o texto "como continuar aliando a tecnologia com as aulas totalmente ministradas de forma presencial?"

O Colégio Chaminade, em Bauru (SP), tinha como planejamento capacitar os professores ao longo dos anos, mas a pandemia fez com que a instituição tivesse que trabalhar todos os recursos tecnológicos em um mês. 

"A escola precisou se adaptar e isso ainda nos preocupa, pois precisamos estar atualizados. Aprendemos muito e não podemos perder todo o aprendizado desses últimos dois anos", avaliou o coordenador de tecnologia educacional, Giordano Assirati. "O uso de recursos diminuiu, mas a tecnologia é um caminho sem volta e não vai ficar esquecido". 

Exemplos práticos de tecnologia na educação

No Collegium Sapiens, a transformação digital já é uma realidade. A escola mantém parceria com o Google for Education desde 2019 e com a pandemia tiveram que abraçar todo o potencial da tecnologia a favor do desenvolvimento dos alunos.

“Fomos desafiados a colocar à prova nossa capacidade de adaptação e disposição para abraçar e experimentar todo o potencial das tecnologias digitais empregadas em favor do desenvolvimento humano.”

"A pandemia nos ensinou que a tecnologia é muito importante na sala de aula. A escola, então, fez um investimento em recursos de internet e tecnológicos para que os alunos conseguissem desenvolver na sala de aula o seu potencial", avaliou o diretor Paulo Braga.

Para 2022, a escola iniciou a implantação do ensino via chromebooks na sala de aula como material didático. O projeto foi iniciado com alunos do Ensino Fundamental 2, com a expectativa de ampliar para todos os anos.

"A escola repensou toda estrutura tecnológica e refizemos do zero toda a rede, com a troca de servidores. Agora contamos com uma infraestrutura robusta, capaz de suportar uma grande quantidade de conexões simultâneas e cobrir toda escola com sinal de wi-fi de qualidade", avaliou o coordenador de TI do colégio, Rodolfo Tacin. 

Segurança cibernética

Em vídeo de divulgação do projeto, Rodolfo lembra que o uso dessa tecnologia em sala de aula não pode se tornar um elemento para a perda de foco dos alunos, por isso a escola também teve que repensar a segurança cibernética. 

"A segurança sempre foi uma preocupação e a adoção dos chromebooks como recurso pedagógico complementar não poderia interferir negativamente no processo de aprendizagem do aluno. Foi implantado um sistema de segurança na internet, onde cada aluno tem uma senha individual e todo conteúdo passa por moderação. A coordenação pode definir horários para liberar o wi-fi e gerar relatórios de acesso", explicou. 

"Além disso, os chromebooks não permitem a instalação de aplicativos fora do contexto escolar. Esse projeto é um grande marco na história do Sapiens, que dá mais um passo para preparar os alunos aos desafios que surgem."

Ensino híbrido

No NEI (Núcleo de Educação Integrada) Fundação Romi, de Santa Bárbara d'Oeste (SP), a educação híbrida foi implementada já em 2018. De acordo com a diretora da Ericka Corrêa Vitta, a mudança ocorreu com o objetivo de transpor o foco no processo de aprendizado para o aluno e deixar de ter apenas o professor como fonte de transmissão de conhecimento.

“Partindo do pressuposto que existem diferentes maneiras de aprender e ensinar, o trabalho colaborativo pode estar aliado ao uso das tecnologias digitais e propiciar momentos de aprendizagem e troca que ultrapassam as barreiras da sala de aula”, explica.

Para Ericka, o ensino híbrido tem em sua base epistemológica o sujeito ativo no processo educativo, atuando como protagonista e estimulado para refletir constantemente na resolução de problemas. Ele, portanto, atualiza o processo de ensino e ajuda no desenvolvimento de novas habilidades por parte dos alunos.

Com duas unidades em Salto (SP), o Colégio Prudente de Moraes também é referência quando o assunto é implantação do ensino híbrido antes da era pandêmica. Em 2018, a instituição inaugurou a “Sala do Ensino Híbrido”, que possui 60 chromebooks e 18 computadores. 

Foram montadas estações de pesquisa na sala destinadas ao ensino híbrido, onde os estudantes eram divididos em grupos e, então, a partir de um tema definido pelo professor, os alunos iniciam as buscas pelo assunto. O educador desempenhava o papel de mentor do processo, auxiliando os grupos de maneira personalizada.

Independentemente da ferramenta, o ideal é que toda ação seja feita com uma intenção pedagógica, e não feita apenas para "cumprir tabela".

Arte produzida pela ClassApp com o texto "Para que a educação esteja de fato atualizada e dentro do século 21, ela precisa ser concebida dentro de uma revolução digital e com a intenção de sempre dar um passo para o futuro."

Importância do relacionamento entre família e escola

A parceria entre pais e escola mostrou-se essencial para a realização das aulas remotas e híbridas, principalmente no Ensino Infantil. Mesmo com o retorno presencial, manter as famílias perto da escola, em um relacionamento de parceria, deve continuar sendo uma preocupação.

A comunicação da escola NEI Fundação Romi com as famílias por meio de um aplicativo de comunicação escolar já era uma realidade da instituição quando veio a pandemia. E a escola aproveitou o período para fortalecer ainda mais o relacionamento com os pais por meio do ClassApp

‍“A família reconhece porque também está inserida no processo e faz parte dele”, pondera a diretora Ericka Corrêa Vitta.

A agenda digital é uma facilitadora desse reconhecimento, uma vez que por meio dela os pais recebem as atualizações em tempo real, em um aplicativo dedicado apenas para isso, evitando que as mensagens fiquem perdidas. Essa facilidade reflete em um aumento da participação e também em um maior sentimento de valorização e pertencimento que influenciam diretamente na fidelização das famílias.

Telas do aplicativo ClassApp mostrando comunicados enviados

Nesse sentido, o aplicativo ClassApp é um bom aliado para aproximar as escolas das famílias, conectando a instituição e professores com pais e alunos por meio de sistema inteligente. O aplicativo ainda possibilita que as escolas possam ter seu próprio sistema de comunicação privado, de forma segura e gerenciável, tornando ainda mais ágil e efetivo o relacionamento com as famílias.

Como usar a tecnologia na educação?

Por mais que a tecnologia seja essencial, muitas escolas ainda se deparam com o desafio de implementar ferramentas digitais, tanto com a equipe e também com os pais, e com a necessidade de investimentos em melhorias e em novos dispositivos. 

Como falar sobre o uso de mais uma ferramenta quando pais e professores já estão desgastados com esse tema? Para o engajamento no uso de novos aplicativos é essencial que eles vejam valor e para isso, é necessário que a escola comunique quais são os benefícios e ganhos de cada uma das ferramentas adotadas.

Pensando nisso, preparamos um material gratuito com dicas para engajamento de pais e professores com as tecnologias. Clique aqui e acesse!

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